E porque as forças para aguentar o ano do cavalo estão se acabando, decidi voltar ao calendário cristão e decretar que no dia 1º de janeiro já me sentirei em um ano totalmente novo. Embora tenha sido a tradição chinesa a melhor a descrever esse terremoto-tsunami-vulcão-tempestade chamado 2014, simplesmente não tenho condições psíquicas para esperar pelo dia 19 de fevereiro (dia do início do ano novo chinês e do aniversário do Rodrigo, diga-se de passagem).
Tenho plena consciência de que o parágrafo anterior nada mais é do que uma ilusão de que eu detenho o controle de algo. Sei disso, mas será que podemos ir devagar nos aprendizados deste ano? Grata. Prometo continuar a busca de coração aberto e um dia vou chegar lá.
Nesta virada de ano vou quebrar uma tradição que me acompanha há anos, que é de fazer a lista de todos os meus projetos. Primeiro porque este ano não conquistei nenhum item da minha lista. E segundo porque conquistei coisas muito, mas muito mais importantes do que eu poderia ter planejado (dentre as publicáveis: meu novo trabalho, meu diploma da UERJ - 8 anos de espera! -, a terapia, a yoga e uma viagem que foi o oásis no meio do deserto).
Com meu empenho habitual e um pouco mais de generosidade comigo, vou adotar o lema do grande pensador contemporâneo Zeca Pagodinho: deixa a vida me levar. E que 2015 seja lindamente gentil com todos nós.
É isso: deixar a vida nos levar e ter esperança de que ela nos leve com alguma suavidade...
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