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Mostrando postagens de janeiro, 2015

O caminho da autotransformação

Depois de muito atormentar meus poucos leitores falando de yoga, yoga e yoga, eu percebi que yoga não é o meu caminho. Não digo enquanto exercício (que é uma delícia, melhora a flexibilidade, acalma, promove bem-estar, dá energia, enfim, ainda não me apresentaram nada mais perfeito), mas enquanto filosofia de vida. Me empolguei muito com o assunto e fui lendo mais do que deveria. Pois eu tenho justo esse problema: ser mental demais. E ser certinha demais. E o que eu estava buscando na yoga? “Piorar” ainda mais esses traços.  Quem leva a yoga a sério e de repente cai nesse blog não precisa ficar com raiva de mim, achando que não entendi nada de nada. Talvez não tenha entendido mesmo. Mas neste momento eu senti que meu caminho é outro. Que eu não preciso de mais amarras, porque já tenho muitas, mas preciso buscar um caminho que me faça mais livre e verdadeira. Daí me ocorreu obedecer minha terapeuta (porque não pensei nisso antes???...rs) e fui procurar na livraria o livro

Dos filmes que ensinam

Em um post muito antigo aqui neste blog, falei de como sedimentei minha percepção a respeito do equilíbrio do relacionamento com o filme Uma Rua Chamada Pecado . Nele, Marlon Brando (mil suspiros..) vive entre tapas e beijos com a mulher em Nova Orleans até a chegada da irmã dela. Quem também viu Blue Jasmine , do Woody Allen, reparou a referência. O tiro de misericórdia para o fim do relacionamento talvez seja conhecido por muitos: alguém de fora, na ânsia de ajudar (ou não), passa a apontar todos os defeitos do amado. E isso é o bastante para afetar a paz da relação. Depois do filme do Marlon Brando - olha como é bom ver filmes! -, passei a pensar pelo menos 20 vezes antes de dar minha opinião sobre o relacionamento alheio. Para quem está de fora ele pode parecer estranho, destrutivo, ruim, mas só quem o vivencia tem propriedade para dizer se é hora de acabar ou seguir adiante. É como minha mãe gosta de dizer: para saber qual o homem certo para você, basta pensar se é ca

No caminho

Desde que tive a feliz ideia de iniciar a terapia, encaro um novo dia como cheio de possibilidades e aprendizados. E é assim que tem sido. Leio constantemente sobre yoga, reiki, terapia energética, ansiedade, filosofia (a de vida!...rs), e isso tem me ajudado a entender melhor os pontos que a terapeuta trabalha durante a sessão. Logicamente que a teoria me agrada muito, mas também tenho me dedicado às práticas. Iniciar o dia com meditação, respiração consciente e posturas do yoga já é uma rotina, bem como ficar atenta aos meus pensamentos e sempre que possível escrever sobre eles. É assim que tenho aproveitado o recesso no meu trabalho - que, diga-se de passagem, terminou hoje. Semana passada comprei um livro que me surpreendeu pela qualidade, chamado Yoga para Ansiosos. Serve até para quem não liga a mínima para a yoga, porque os primeiros capítulos propõem a investigar muitas das causas da ansiedade. E, parando para racionar, eu pela primeira vez entendi totalmente minha personal