Pular para o conteúdo principal

No final, uma homenagem

Dentro do meu propósito de conseguir extrair o máximo de ócio dentro de um curto período de tempo, vim descansar em Pires do Rio. Sim, descansar. Por que uma viagem pode ser tudo na vida, menos uma oportunidade de descansar. Sendo assim, me cerquei do mínimo possível para minha sobrevivência: filmes, internet e um livro.

O livro, aliás, já terminei de ler. Todo mundo já deve ter ouvido falar dele: chama-se Comer, Rezar, Amar. Esperava uma narrativa de viagem interessante, mas acabou se tornando um livro de autoajuda. Para quem está realmente precisando de ajuda deve ser legal. Para mim foi decepcionante, embora eu não tenha considerado o livro de todo ruim.

Na verdade até me deu uma pontinha de vontade de fazer algo mais “espiritual”. A Ana falou em visitar igrejas por vários países e gostei. Meu lado católico está adormecido, mas sempre gostei de apreciar a arquitetura das igrejas. Quem sabe um dia?

Por falar nisso, a Ana fez a sua estréia aqui em Pires do Rio. Não sei o que ela pode ter visto de divertido no fato de vir para cá (rs), mas adorei que ela tenha passado três dias aqui comigo. Fofocamos, desabafei com ela, fizemos uma deliciosa bruschetta e fiquei pensando que um dia eu bem poderia ser tão sincera quanto ela e desabafar na hora em que é preciso. Admiro ela por isso. E por várias outras coisas.

A Ana é a melhor amiga herdada que a gente poderia ganhar. Eu sei que ela pode ser meio chata às vezes, e neurótica, e falar muito sobre polícia, e cortar a gente no meio da narrativa...rs. Mas ela também pode aquela amiga sincera, que tenta a todo custo te tornar uma cozinheira melhor, que fica feliz com suas conquistas, que é apaixonada e entusiasmada, que te acompanha até nas repetitivas visitas ao Frans Café, e te ouve, e compreende suas fobias...Enfim, essa é só uma pequena homenagem para alguém que esta semana completa 35 aninhos. Ai, que velhinha....Brincadeira. Ela vai fazer 28 anos. Muitas felicidades, Ana!!!

Comentários

  1. Ta vendo, já aprendeu a desabafar!! kkkkk!! Brincadeira, muito bem escrito sobre a nossa amiga Ana!! bjos!!

    ResponderExcluir
  2. Eduardo, estou tendo quase que certeza que a Erika esta aprendendo a desabafar.
    Erika, obrigada pela a homenagem e quero fazer uma observação, nesses 3 dias eu nem falei de polícia. Acho que estava, ou ainda estou, muito cansada desse tema, rs
    O legal não é Pires do Rio e sim as companias.
    Ana Carolina

    ResponderExcluir
  3. Ops, acho que vc é mais velha do que eu... Lalálá
    Ana

    ResponderExcluir
  4. A Erika é a velhinha da turma!! kkkkkk.... (brincadeira, não me mate!!)

    ResponderExcluir
  5. Eduardo,

    Espere dezembro chegar.

    Ana,

    Espere quinta-feira chegar.

    heheheheeh.Sou máaaaaaa

    Erika

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Viagem América do Sul - parte 5: Peru

Lamentei muito mesmo ter deixado o Peru para o final da viagem, porque é um país maravilhoso e a minha bateria já estava praticamente esgotada. Mas não havia muito o que fazer. Eram muitos os destinos e um deles ia acabar sendo sacrificado mesmo. Cheguei em Lima no dia 1º de julho ha hora do almoço e minha primeira impressão da cidade, lá do alto do avião, foi: tem cor de tijolo (rs). Depois, olhando para o céu, vi tudo tão cinza que pensei que iria chover. Mas o detalhe é que lá não chove nunca e o céu fica sempre encoberto. Que coisa, né? A cor de tijolo e o cinza do céu, porém, não descrevem a cidade lá debaixo. Ela é cheia de construções coloridas e para mim a cor amarela gritava aos olhos. E eu ficava olhando tudo e buscando referências para um dia construir uma casa parecida. O amarelo é uma cor que amo muito. Fiquei hospedada em um hostal super bacana chamado Pradera, bem em Miraflores. Como estava muito curiosa para conhecer a cidade acabei embarcando em um daquele

Pensar dói

No tédio danado que é o dia de domingo sem o Rodrigo, meus pais e meus amigos por perto, me dediquei a ler o livro Na Praia, de Ian McEwan. Finalmente encontrei uma obra literária interessante este ano. Mal terminei de ler o texto e já tive vontade de recomeçá-lo. Lindo, lindo, lindo e mais lindo ainda. Ai, quem me dera escrever desse jeito um dia! Hoje comprovei o que sempre desconfiava: ficar sozinha com meus pensamentos me deixa um pouco triste. Tantas coisas passam pela minha cabeça: saudades, angústias, medos. Mas gosto de ter este tempinho para refletir. Gosto de ter certeza do que quero e pensar o que preciso mudar. O que me preocupa, claro, é meu futuro. Não o profissional, que se mostra cada dia mais incerto. Meu medo é que pessoas muito importantes hoje na minha vida não façam parte dela depois. E esta possibilidade me angustia muito. Queria o Rodrigo aqui, agora, para deitar no peito dele e simplesmente dormir...