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Da pá virada

Ai, como é bom chutar o pau da barraca! Decidi mudar de vida e hoje testei minha porção barraqueira. Light, é verdade, porque não é de um dia para o outro que a gente esquece a educação que recebeu em casa. Mas gostei dos resultados. O Rodrigo sempre me disse que eu seria mais respeitada se soubesse me impor. É verdade. E testei esse meu novo lado num momento clássico: o de cobrar os direitos como consumidora. Por que o Tese Concursos acha que eu sou obrigada a pagar por um serviço que não será prestado? Explico: estava fazendo um cursinho básico e decidi parar (no caso, eu queria fazer outro mais específico). Daí fui informada que os cheques que havia deixado lá seriam descontados, assistindo aulas ou não. Isso mesmo depois deles calcularem que minha dívida era menor do que os cheques deixados. Eles inventaram então uma fórmula: eu usaria o "crédito" em algum outro curso do Tese. Ou seja, eu seria obrigada a usar um serviço mesmo que eu não quisesse. Piada, né? Isso é contrato para lá de abusivo. O que eu sei que é minha obrigação é pagar uma multa contratual que deveria ser bem especificada, mas não sou obrigada a pagar por um serviço não prestado. Fica aqui a dica. E minha revolta. E minha alegria por ter chutado o pau da barraca. Muito bom!

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