Pular para o conteúdo principal

A beleza da vida

Ontem, lendo o blog da Lídia, ela falava que o desejo dela como jornalista é mostrar a beleza da vida. Claro, a gente sabe que a humanidade tem vários defeitos. Diria até que é irrecuperável. Quanto a isso, apesar da pouca idade (em termos...rs), não tenho mais esperanças. Mas também existem coisas belas que merecem tanto ou mais espaço nos jornais que as denúncias, as mazelas, as tragédias, as tristezas. Acho importante que os jornalistas cumpram essa função de mostrar o que está errado, isso com certeza ajuda a mudar muita coisa que está errada. Mas se eu pudesse optar – e um dia sinto que poderei – falaria apenas de generosidade, dignidade, amor e respeito à vida. Não é difícil encontrar pautas assim....

Comentários

  1. Apesar de exigirem sensibilidade (que se esconde nas pessoas cada dia mais), essas são as pautas mais abundantes para se fazer. Infelizmente, existe um tipo ainda predominante nas redações que acredita que SÓ notícia ruim vende...

    ResponderExcluir
  2. puxa, acho que dez, entre dez jornalistas desejam trabalhar mais pautas com enfoques positivos, relatos de lições de vida... é uma pena, mesmo, que sejamos obrigados a alimentar essa indústria da má-notícia.

    ResponderExcluir
  3. A gente consegue sim ir aos poucos mostrando também o lado positivo. Talvez nem exatamente só as coisas boas, mas as coisas de um jeito mais humano. =*********

    ^^ Feliz aqui pq vc lê meu blog!

    ResponderExcluir
  4. De repente descubro que você mudou de blog e este já está cheio de postagens, hunf! Espero que te incentive a escrever com mais frequência! Ah, mas escreve o texto do Bolhas també, viu? Beijos!

    ResponderExcluir

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Viagem América do Sul - parte 5: Peru

Lamentei muito mesmo ter deixado o Peru para o final da viagem, porque é um país maravilhoso e a minha bateria já estava praticamente esgotada. Mas não havia muito o que fazer. Eram muitos os destinos e um deles ia acabar sendo sacrificado mesmo. Cheguei em Lima no dia 1º de julho ha hora do almoço e minha primeira impressão da cidade, lá do alto do avião, foi: tem cor de tijolo (rs). Depois, olhando para o céu, vi tudo tão cinza que pensei que iria chover. Mas o detalhe é que lá não chove nunca e o céu fica sempre encoberto. Que coisa, né? A cor de tijolo e o cinza do céu, porém, não descrevem a cidade lá debaixo. Ela é cheia de construções coloridas e para mim a cor amarela gritava aos olhos. E eu ficava olhando tudo e buscando referências para um dia construir uma casa parecida. O amarelo é uma cor que amo muito. Fiquei hospedada em um hostal super bacana chamado Pradera, bem em Miraflores. Como estava muito curiosa para conhecer a cidade acabei embarcando em um daquele

Pensar dói

No tédio danado que é o dia de domingo sem o Rodrigo, meus pais e meus amigos por perto, me dediquei a ler o livro Na Praia, de Ian McEwan. Finalmente encontrei uma obra literária interessante este ano. Mal terminei de ler o texto e já tive vontade de recomeçá-lo. Lindo, lindo, lindo e mais lindo ainda. Ai, quem me dera escrever desse jeito um dia! Hoje comprovei o que sempre desconfiava: ficar sozinha com meus pensamentos me deixa um pouco triste. Tantas coisas passam pela minha cabeça: saudades, angústias, medos. Mas gosto de ter este tempinho para refletir. Gosto de ter certeza do que quero e pensar o que preciso mudar. O que me preocupa, claro, é meu futuro. Não o profissional, que se mostra cada dia mais incerto. Meu medo é que pessoas muito importantes hoje na minha vida não façam parte dela depois. E esta possibilidade me angustia muito. Queria o Rodrigo aqui, agora, para deitar no peito dele e simplesmente dormir...